quarta-feira, 29 de setembro de 2010

coisas minhas.


Respiro e cumprimento-o. À medida que o cumprimento a patrícia dá-me um toque no braço que me põe ainda mais nervosa o que me faz querer encontrar um buraco para me enfiar! O que é estúpido, visto que ele, aparentemente, não desconfia de nada. E ora, ainda bem! Eu não aguento ouvir um não. Não sei se é defeito ou feitio, mas custa-me imenso. É como uma espinha colocada transversalmente na minha garganta. 
Em seguida ele subiu as escadas e eu ganhei algum tempo para respirar antes de entrar na aula.Esse escasso tempo, fez-me pensar o que seria, se eu lhe dissesse claramente os meus sentimentos como se ficasse a transparecer, lhe entregasse a fala, a alma, o meu coração. E assim fiquei, a vaguear pelo imaginário, a tentar perceber a razão daquele amor sem chave até que a jéssica chega ao pé de mim e diz-me que já tocou à 10 minutos. Como se eu me importasse. Não estava minimamente com paciência para o ácido-base de química nem para a auto ionização da água. Hoje, tinha a certeza de uma coisa: se tivesse questão aula a química iria obter um fantástico e redondo zero.

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